Na Cinelândia se
apresentará o artista e escultor americano Robert Morris, com seu labirinto de
vidro. É uma instalação contemporânea, no formato triangular onde o público
interage com a estrutura observando seus reflexos enquanto percorre os caminhos
até uma aparentemente óbvia saída. Enquadrado na transição da arte
conceitual, explora as múltiplas relações entre o trabalho, o artista e o
espaço envolvente, com especial atenção para o processo de criação da
obra.
Robert Morris nasceu em 1931, na
cidade de Kansas. Ele é considerado um dos criadores do Minimalismo, mas ele
também fez contribuições importantes para o desenvolvimento da performance art,
land art, arte do processo de circulação e instalação de arte.
Iniciou-se nas artes
como pintor, influenciado pelo expressionismo abstrato. Mudou-se para Nova York
em 1960. Em 1963 realizou uma exposição de esculturas já na nova cidade. Em
1967 criou o steam, uma parte inicial da land art. EM 1971, desenhou uma
exposição para a Tate Galery , em que sua escultura com rampas e cubos tomou
quase toda a galeria.
Na década de 1970,
mudou para o trabalho figurativo, movimento este que surpreendeu muitos de seus
apoiantes. Na década de 1990 retornou ao seu trabalho inicial, supervisionando
reconstruções e instalações de peças perdidas.
Morris possui vasta
experiência com performances e instalações. Seus labirintos revolucionaram a
arte de fazer com que observadores participassem da obra, movendo-se através
dos percursos estabelecidos por ele. O trabalho recorre às formas e estruturas
simples para incentivar a reflexão do público. Ele atualmente vive e trabalha
em Nova York.
Por Bruno
Ramponi
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