Impressões da obra

O Rio de Janeiro tem vivido nos últimos dias um evento de máxima importância para sua história, arquitetura e de total visibilidade. Propondo uma nova forma de olhar o nosso estado, artista de várias nacionalidades expuseram suas obras em pontos estratégicos, sempre misturando a sua arte a beleza natural do estado. Fazendo assim uma arte bem eclética, na qual podíamos nos misturar.

Nós estudante de Jornalismo, da Universidade Estácio de Sá, visitamos o labirinto de vidro, criado pelo americano Robert Morris. Localizado na Praça da Cinelândia, bem em frente ao Teatro Municipal, cuja arquitetura já fala por si só. Andar pelo labirinto e poder ver a grandiosidade do Municipal foi realmente interessante. Arte e arquitetura se misturavam, em meio a um centro comercial, a movimentação de pessoas que muitas vezes não tem tempo para reparar em algo desse tipo, mas que dessa vez era impossível passar despercebido.

Realmente uma arte “viva” com a qual podíamos interagir, participar, como se fôssemos os próprios modelos. As “Monalisas” de Leonardo da Vinci.

Entrevistamos algumas pessoas que aparecem no vídeo e fotos que foram postadas anteriormente e constatamos a diversidade de opiniões que a obra foi capaz de causar. Para alguns, uma grande diversão, como nos contaram Diego e Jane, formandos em letras. “De início uma diversão, como se fosse um imenso Jardim.” Já para outros como Leonor, moradora da Tijuca, a experiência causou uma espécie de reflexão sobre a vida. “Parece um labirinto da vida, arte e diversão. Como se tivéssemos que vencer barreiras.”

Realmente a arte tem um poder incrível de nos fazer parar, analisar, refletir e para quem aprecia ou não, vale a pena conferir a obra de Robert Morris e tirar suas próprias conclusões.

Lembrando que ficará exposta até o dia 02 de Novembro. Aproveitem!

Por Amanda Cardoso